Fuga do Vale 2013 - À conquista das Aldeias de Xisto
(relato)
Dia 1 (19-08-2013)
Ir molhar os pés à foz do rio Nabão
Mira de Aire-Sardoal 94,5 km 1600 D+
O dia nasceu com o céu limpo, sem vento e quente. Como de costume o ponto de partida foi no café Lágrima, local onde normalmente os bikers mirenses se reúnem para os seus passeios ou treinos durante o ano. Por volta da 9h00, após tomada a bica e tirada a fotografia de grupo da praxe, ligamos os GPS's e começamos a pedalar rumo ao destino definido.
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Paragem na Pia do Urso para comunicações. |
Os primeiros quilómetros foram percorridos por terrenos conhecidos passando pela Pia do Urso, Fátima, Ortiga e Sobral, onde deixamos para trás a serra de Aire descendo em direção a Rechaldia.
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Na rotunda sul de Fátima. |
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Santuário de Nossa Senhora da Ortiga.
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Descendo em direção a Rechaldia. |
Depois de uma pausa rápida em Rechaldia, continuamos por trilhos ondulantes até à subida para o Outeiro Grande que culmina no santuário de Nossa Senhora de Lourdes.
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Subindo a caminho do Outeiro Grande. |
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Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, em Outeiro Grande. |
Depois continuamos em terrenos descendentes passando por Vagos, Pé de Cão e Lamarosa, onde atravessamos a linha do norte. Seguiram-se trilhos planos, com passagem por uma enorme produção de patos.
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Produção de patos. Cada ponto na água é um! |
Rumamos, então, à estrada da EPAL onde percorremos alguns quilómetros, passando por baixo da A23, até à viragem para este que nos levaria às imediações da Base Aérea de Tancos.
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Entrada na estrada da EPAL. |
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Marco quilométrico da estrada da EPAL. |
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Túnel de passagem da A23. |
Pedalamos num trilho levemente ascendente e paralelo à Base Aérea de Tancos e foi já sob intenso calor, com o termômetro a marcar 40ºC, que chegamos a Constância.
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Caminho paralelo à Base Aérea de Tancos I. |
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Caminho paralelo à Base Aérea de Tancos II. |
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O calor já se fazia sentir! |
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Já falta pouco Rui Mendes. |
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Chegada a Constância. |
Chegados a esta bela vila, abrigamo-nos do calor tórrido, aproveitamos para repor as energias, saciar a sede e esperar por uma canícula mais favorável.
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Almoço em Constância. |
Como era de esperar a temperatura teimava em não baixar. Depois de uma pequena sesta lá partimos, para a segunda parte da etapa, em direção à barragem do Castelo do Bode com o termómetro ainda nos "entas"! O percurso feito pela margem direita do rio Zêzere foi sempre ascendente, atingindo em alguns pontos os 20% de inclinação, até à aldeia de Cafuz.
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Logo a subir à saída de Constância! |
Chegados aqui foi sempre a descer, primeiro por estradão e depois num singletrack sinuoso, até à foz do rio Nabão no local onde este se junta ao rio Zêzere.
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Rua Foz do Nabão. |
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No estradão com vista para o rio Zêzere. |
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Singletrack de acesso ao rio. |
Com um pé no Nabão e outo no Zêzere a travessia dos rios foi feita a vau com água pelos joelhos. A água estava com uma temperatura excelente e aproveitamos para refrescar o corpo e a alma que o calor apertava e ainda tínhamos alguns quilómetros e muitas subidas para fazer.
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Já falta pouco para refrescar! |
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A pedalar na Foz do Nabão. |
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Que bela sensação! |
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Os três MTB's com os pés de molho. |
Pois foi a subir que nos despedimos do Nabão e num trilho moderadamente ascendente paralelo ao Zêzere e abrigado do sol chegamos à barragem do Castelo do Bode, não sem antes vencer um alcatrão com 15 % de inclinação.
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A caminho da barragem do Castelo do Bode. |
Já na barragem uma paragem breve para dar descanso às bikes e contemplar a sempre bonita albufeira do Castelo do Bode por sinal bem cheia para a época do ano.
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Albufeira do Castelo do Bode. |
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As bikes a descansar. |
Depois de tiradas as fotos da praxe seguimos caminho, passando por Martinchel, em direção à Aldeia do Mato onde chegamos depois de uma brutal descida em estradão.
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A descer para a Aldeia do Mato. |
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Paulo Magalhães na brasa. |
Na Aldeia do Mato voltamos a encontrar a água da albufeira do Castelo do Bode que convidava a um banho que não aconteceu. Talvez numa próxima oportunidade!
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Aldeia do Mato, unto à albufeira de Castelo de Bode. |
Já com a temperatura mais amena subimos uma parede com 25 % de inclinação que nos levou ao centro da aldeia e seguimos num percurso rompe pernas até Ribeira da Brunheta.
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A subir algures depois da Aldeia do Mato. |
Neste lugar a ribeira alimentou a vegetação e os trilhos encontravam-se completamente fechados. Por isso fomos obrigados a desviar a rota e para ir apanhar a estrada nacional na qual fizemos os últimos 10 quilómetros até ao Sardoal.
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A subir depois de sair da Ribeira de Brunheta. |
Chegamos, cerca das 20h00, ao Sardoal pela entrada norte e logo nos dirigimos aos bombeiros para procurar lugar para pernoitar mas não foi possível lá permanecer (facto que nos aconteceu pela primeira vez). Dirigimo-nos então ao centro da vila à procura de alternativa e tivemos sorte. Ficamos alojados na residencial Gil Vicente (a melhor da vila, talvez por ser a única) com direto a quarto duplo individual com parqueamento especial das bikes e pequeno-almoço incluído (17,5 euros por quarto). Depois de instalados e com banho tomado fomos jantar ao restaurante As Três Naus.
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Boa disposição depois de jantar. |
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O descanso da guerreira, bem instalada! |
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